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Enviada em: 14/04/2018

“Olha, olha, olha, olha a água natural”. O trecho da paródia musical da canção "Água Mineral", da banda Timbalada, radiografa uma figura imaginária do líquido decorrente da repetição do verbo no indicativo “olha” que sugere uma enorme quantia do fluido a qual, no território brasileiro, se faz presente. Ora, a atual conjuntura externaliza uma atmosfera aterrorizante frente a problemática da “água natural”. Esse amedrontamento se intensifica no olvido da relevância desse recurso. O filósofo grego Tales de Mileto classifica a água como o elemento primordial para a existência de todas as outras coisas. Tal mentalidade fazia com que o líquido fosse valorizado, dessa forma, sendo pouco desperdiçado – omitindo a importância, a sociedade tecnicista destoa do imaginário gregoriano conforme atesta o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a cada 100 litros consumidos, somente 63 são destinados às casas dos patriotas (O GLOBO). De fato, a amnésia social, coercitivamente, desertifica a esperança de abundosos rios.  Não obstante se encontra o desregrado desmatamento. De acordo com a pesquisa da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), cerca de 290 quilômetros quadrados de florestas foram destruídos entre 2015 e 2016 (G1). Esse fenômeno ocorre em todo solo tupiniquim, devido ambição de industrias que usam madeira como matéria-prima, provocando vastos períodos sem chuvas e intensificando a escassez dos rios. Sobreviver nesse meio, por certo, é preocupante. Logo, torna-se crucial uma maior fiscalização das florestas brasileiras pelo Ministério do Meio Ambiente mediante o uso de drones, cercas virtuais para garantir a existência dessas matas.  Fica claro, portanto, a urgência do sossego para população meio ao dilema da hidrosfera. O MEC ligadamente com as mídias governamentais deve-se mobilizar em prol do florescimento da concepção grega entre as distintas classes sociais por intermédio de campanhas educativas nas rádios, televisões e redes sociais – Facebook, Twitter e Instagram. Assim, será estabelecido o ideal do escritor Stefan Sweig – “Brasil, país do futuro”.