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Enviada em: 04/10/2019

A análise do contexto histórico e social de nosso país permite inferir que o aleitamento materno no Brasil é uma problemática paradoxal. Se por um lado, houve avanços com a maturidade das mães e com a disseminação de informações por meio de programas sociais, entretanto, por outro lado há problemas a respeito do preconceito além de questões físicas maternas que impedem o aleitamento recomendável.    É válido ressaltar, inicialmente, que com a ascensão dos meios tecnológicos de comunicação, como a internet e o celular, as mães da maior parte do Brasil tiveram acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento dos bebês. Dessa forma, chegou-se até as residências das famílias os aspectos positivos da amamentação, consequentemente, o aleitamento materno teve um crescimento no país. Segundo a UNESCO, em 2017 cerca de 40% das crianças até seis meses receberam exclusivamente o leite materno, neste sentido, hoje, milhares de crianças estão usufruindo dos inúmeros benefícios causados pelo aleitamento, tais como: desenvolvimento do processo imunológico, combate a infecções, alergias e doenças oportunas. Portanto, é indubitável o contínuo incentivo social por parte da população e do Estado às mães de todo território nacional, visto que a amamentação torna seres humanos mais fortes, inteligentes e capazes de viver por mais tempo.    No entanto, infelizmente, em nossa sociedade, em pleno século XXI, ainda existem pessoas que praticam o preconceito e a discriminação contra mulheres que amamentam. Embora a liberdade seja algo imprescindível para viver, as mulheres do Oriente Médio e do continente asiático não desfrutam deste direito na prática, uma vez que sofrem de maneira discriminatória e violenta, haja vista o preconceito da sociedade machista e conservadora, que impede muitas vezes as mães de amamentar em público. Desse modo, segundo a Folha de São Paulo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) pretende intervir na Índia, criando bancos de leite materno para suprir a falta deste líquido vital às crianças. Sendo assim, o brasileiro deve conscientizar-se da importância do aleitamento materno e não praticar mais o preconceito contra estas mulheres.    Em relação aos fatos supracitados, faz-se necessário a adoção de medidas que venham ampliar a  questão do aleitamento materno no Brasil. Para isso, é fundamental campanhas do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da saúde, em todos os setores da sociedade, promovendo palestras com profissionais em empresas, escolas e universidades sobre o preconceito e o respeito a amamentação. Ademais,é importante continuar disseminando o conhecimento dos benefícios do leite materno, a fim de que famílias conheçam o privilégio de amamentar e incentivem as futuras gerações.