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Enviada em: 06/10/2019

O leite materno além de alimentar o bebê e ser rico em nutrientes de que ele precisa, também é composto por anticorpos que passam de mãe para filho, evitando que o mesmo fique doente facilmente. Ou seja, substitui-lo por algo genérico que possa ter os mesmos benefícios é de modo enigmático. No entanto, apesar da significante importância do aleitamento materno para o desenvolvimento do recém-nascido, surgem uma série de obstáculos para as mães. Visto que, cada amamentação difere-se de mulher para mulher, e assim, com a pouca corroboração do eixo social, amamentar fica em segundo plano, surgindo consequências ao desenvolvimento da criança. Por conseguinte, torna-se visível uma maior necessidade de engajamento das políticas públicas perante a esses empecilhos que obstam o ato de amamentar.         Nesse sentido observa-se que os obstáculos para que a amamentação ocorra, vão desde a facilidade das mamadeiras e formas disponíveis, até a carência de apoio da sociedade. Como, quando as mães precisam voltar a rotina e não encontram espaço no trabalho para fazer a ordenha ou amamentar, ou quando, por vezes, são vítimas de preconceito por dar de mamar em público. Configurando-se dessa maneira atos cometidos pela comunidade em geral que desencorajam as mães a amamentar, como relata Helem Ramos, por meio do protal Drauzio varella no Youtube, onde fala sobre sua experiência com amamentação.        Nessas circunstancias, deve-se ressaltar os diversos benefícios para o bebê que são perdidos, quando o ato de amamentar com o leite materno não ocorre ou é interrompido de maneira precoce. Tal como exemplo, o combate a anemia e a prevenção de doenças. Sobretudo, esse fator serve de alerta para a necessidade de mudanças a fim de garantir o aleitamento materno.       Portanto, cabe ao Ministério da Saúde (MDS) desenvolver uma rede de apoio com médicos e psicólogos que orientem (em encontros semanais ou mensais) as mães sobre como lidar com esse processo de amamentação, encorajando-as e orientando-as, por meio de pequenas palestras ou conversas em grupos. Tornando esse programa disponível nas cidades, de modo que ele faça um rodizio entre os postos de saúde para atender todas as mães. Ademais, em parceria com esse programa, cabe ao MDS desenvolver uma propaganda midiática que vise informar a sociedade sobre os direitos que as mulheres têm de fazer a ordenha ou amamentar durante o trabalho.