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Enviada em: 12/10/2019

Amamentação mais que uma oportunidade       Os seres vivos mamíferos possuem a capacidade de produzirem alimento por meio da estimulação de hormônios e da presença de glândulas mamárias. Como as mulheres fazem desse grupo, essas podem garantir a nutrição de seus filhos com o leite materno. No entanto, é fundamental que a genitora não apresente doenças infectocontagiosas, visto que tais doenças são passíveis de transmissão durante o processo da amamentação.        Além de ser uma economia familiar financeira, o aleitamento materno é um tipo de imunização  passiva natural adquirida, pois a criança recebe anticorpos contra micro-organismos causadores de patologias, portanto a amamentação  fortalece o respectivo mecanismo de defesa e o vínculo materno-filial. Segundo o Ministério da Saúde, a puérpera deve aleitar exclusivamente até o sexto mês de vida e após esse período, com a introdução de novos alimentos recomenda-se a continuidade até os dois anos de idade.       No Brasil, infelizmente grande parcela das mulheres não realizam o esquema de pré-natal por dificuldade de acesso aos serviços e também por desinformação. Nesse ínterim, não são devidamente orientadas quanto à importância de se preparar para a amamentação. No decorrer da gestação, existe a necessidade de se avaliar, por exemplo, o formato do bico do seio da mulher e em alguns casos podem ser executadas exercícios de massagens adequadas para facilitação do processo. A tendência brasileira de se realizar partos cesarianas, sem indicação por risco da gestante e do feto, auxilia na presença da dificuldade inicial do aleitamento, já que o colostro, primeira porção amarelada rica em nutrientes demora mais para ser liberada.        Assim, se observa a necessidade de ampliar por meio das secretarias municipais de saúde, o acesso das gestantes ao acompanhamento pré-natal, bem como a promoção de campanhas de orientação.