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Enviada em: 06/06/2018

O livro "Capitalismo e Colapso Ambiental" retrata sobre o caos socioambiental no qual a sociedade está imersa e, consequentemente, proporciona reflexões acerca de problemáticas ambientais instauradas na contemporaneidade. Dentre essa série de problemas, está a degradação progressiva da Mata Atlântica, o que é preocupante. Diante essa conjuntura, busca-se alternativas para salvar esse bioma, sendo necessária não só a diminuição do desmatamento, mas também a recomposição da mata a partir do reflorestamento.    Primeiramente, é necessário salientar sobre a extrema importância dessa floresta para a manutenção da qualidade da água, ar e solo, visto que nesse ambiente ocorrem diferentes ciclos biogeoquímicos. Além disso, é um espaço geográfico dotado de grande diversidade tanto na flora, quanto na fauna e possui recursos essenciais à economia brasileira. No momento em que a exploração dessas matérias-primas torna-se irracional, tem-se um impasse.     De acordo com a Organização Não Governamental SOS Mata Atlântica, essa floresta, atualmente, corresponde a menos de 15% do seu território original. Desde a chegada de tropas portuguesas no Brasil, vem ocorrendo o extrativismo vegetal nesse bioma devido à presença de Pau-Brasil, espécie vegetal antigamente usada na fabricação de corantes vermelhos. Similarmente, a expansão urbana desordenada, ocasionada pela industrialização, também foi um fator crucial para que houvesse supressão da mata em questão.    Á vista disso, é pertinente que o Ministério do Meio Ambiente realize o mapeamento das áreas pertencentes à esse bioma, objetivando delimitar Áreas de Preservação Permanente assim como parques. Dessa forma, haverá maior proteção à esse espaço geográfico. Ademais, é importante que haja campanhas de reflorestamento que estimulem as empresas utilizadoras dos recursos à colaborar para recomposição da mata, tencionando melhoria ambiental.