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Enviada em: 08/06/2018

A inserção do Brasil na era da globalização resultou na transformação de paradigmas econômicos, políticos e sociais. Apesar das vantagens do "modo de vida globalizado", a elevação desenfreada dos níveis do consumismo ocasionou na maior exploração e, em consequência, degradação do Meio Ambiente. Essa problemática se faz presente nas questões relacionadas a mata atlântica, bioma ameaçado pelo desmatamento.     O ex presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, afirmou que a nação que destrói seu território esta destruindo a si mesma. Sendo assim, o iminente desaparecimento da mata atlântica significaria não somente o prejuízo ecológico como um risco ao desenvolvimento do país. Tal ameaça se faz presente, principalmente, pelo desflorestamento da região decorrente da incessante busca por lucros das sociedades capitalista. A prática já existente desde a época do Brasil Colônia com a exploração do Pau-Brasil, permanece como um obstáculo constante na sociedade atual devido a ineficácia das medidas de proteção ambiental movidas pelo Estado.       Para além, campanhas de reflorestação não recebem o devido suporte. O célebre ativista indiano Gandhi defendia que o indivíduo deve se tornar a mudança que deseja ver ao seu redor, nessa perspectiva os problema do país e suas respectivas soluções não são uma tarefa exclusiva do governo mas também da população em geral. No entanto, iniciativas não governamentais que buscam a preservação do bioma acabam por não atingir suas metas pertinente a pouca atenção e auxílio recebidos, afastando a sociedade da causa.      Analisando os fatos apresentados, pode-se perceber que são necessárias mudanças que garantam a manutenção de uma das maiores riquezas nacionais e a diminuição dos impactos negativos da globalização no país. Primeiramente, o Estado deve promover uma fiscalização severa em relação as explorações e práticas irregulares que ocorrem na mata atlântica, propiciando uma maior presença de órgãos de segurança na região, como o caso da policia ambiental, e, posteriormente, aplicando punições e multas a empresas que se utilizem dessas ações, tornando o ato menos habitual. Também é preciso que o governo, através do Ministério da Cultura, invista em organizações que visam recuperar área, cedendo incentivos fiscais e divulgando o trabalho em mídias digitais como a televisiva, permitindo que mais pessoas se informem acerca do assunto e se unam a essa luta.