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Enviada em: 06/06/2018

Salvemos a mata atlântica   Há 500 anos atrás, a mata do litoral brasileiro era densa e exuberante, com fauna e flora extensa e única. Contudo, o Brasil contemplava uma inúmera população nativa, que habitava essa região e consequentemente usufruía com intuito de obter abrigo e alimento. Entretanto, a significativa destruição dessa floresta teve seu início com a colonização portuguesa, que descobriu o pau-brasil e iniciou um intenso plantio, acarretando o desmatamento de diversas áreas e degradação do solo. Paralelamente, havia-se iniciado o cultivo da cana-de-açúcar, que exacerbou essa destruição, gerando extensos canaviais que substituíram a ampla flora já existente. Ademais, o plantio do açúcar causa a perda de nutrientes do solo, assim deteriorando-o. Cronologicamente, a seguinte descoberta foi a mineração, que ocasionou demasiado desflorestamento da área de Minas Gerais, com a finalidade da exploração do ouro e construção de vilas.    Atualmente, segundo a Organização SOS Mata Atlântica, a floresta possui 8% do que havia anteriormente, sendo que a mesma era o terceiro maior bioma do Brasil. Eventualmente, a mata litorânea possui uma vasta fauna, portanto metade dos animais em risco de extinção habitam a região, de acordo com o IBAMA. Inegavelmente, há a falta de interesses governamentais em relação a sua preservação, com a inexistência de políticas públicas.    Em suma, portanto, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente promova, junto com ONG's, o incentivo a sua preservação, investindo verbas nessas instituições para que a mesma adjunto à biólogos, engenheiros ambientais e florestais, viabilizem o replantio da flora desmatada, a restauração do solo, com adubos específicos que reinstitua os nutrientes perdidos e assim reabitando a fauna quase extinta. Ademais, o Ministério deve intensificar a fiscalização da caça, pesca, plantio e desmatamento, junto com a polícia ambiental para proteger suas grandes bacias hidrográficas e a floresta como um todo.