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Enviada em: 09/06/2018

Na conjuntura contemporânea, muito se tem discutido acerca do constante desaparecimento da mata atlântica, que é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas, e corresponde a 15% do território brasileiro.             De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a mata é habitada por 40% da população brasileira, e pelo menos 60% das espécies de fauna e flora nacional ameaçadas de extinção localiza-se em sua extensão, evidenciando, dessa forma, a falta de consciência ambiental por parte dos cidadãos e das indústrias que ocupam o local.             No limiar do contexto histórico referente ao fim do século XIX e início do século XX, período equivalente à revolução industrial no Brasil, verifica-se a intensificação do desmatamento da mata atlântica, tendo se iniciado logo após à chegada dos colonizadores portugueses no século XVI. No que tange ao que foi mencionado, é lícito parafrasear o naturalista Charles Darwin, que em seu livro "A Origem da espécies", menciona que o melhor a se adaptar ao ambiente e suas circunstâncias sobreviverá, no entanto, a ganância pela ascensão social e pelo dinheiro tem levado à destruição da natureza.             Fica claro, dessa maneira, que o completo descaso do ser humano para com o meio onde vive, não se importando com as possíveis consequências resultantes da degradação, tem sido o principal motivo para o desaparecimento do bioma. Logo, faz-se necessário a constituição de parcerias entre o governo e os pequenos produtores, latifundiários, e indústrias, localizados no espaço e nas proximidades da mata, a fim de promover o incentivo a práticas sustentáveis, e o reflorestamento das áreas desmatadas.