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Enviada em: 07/06/2018

Explorar recursos naturais é uma das práticas econômicas mais antigas que existe. Na contra mão, o pensamento de um desenvolvimento sustentável, apesar de recente, vem cada vez mais ganhando força. Nesse quadro, a luta pela preservação da mata atlântica ganha força e destaque; e precisa, cada vez mais, de ideias e formas que conciliem progresso e meio ambiente.  A mata atlântica, originalmente, abrangia 17 estados com uma rica diversidade na fauna e na flora. Contudo, atualmente resta, aproximadamente, apenas 29% da sua cobertura original. Grande parte dessa devastação está relacionada ao fato de que tal bioma participou de ciclos econômicos importantes desde o período colonial até hoje. A extração do pau brasil, a produção de cana-de-açúcar, a extração de ouro e a instalação de fábricas foram processos econômicos que demandaram, por diversas razões, o desmatamento e devastação da mata atlântica.  Paul Watson, diretor da fundação Greenpeace, afirma que "inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente". Felizmente essa máxima vem ganhando força e, cada dia mais, as pessoas entendem que um desenvolvimento completo só ocorre se há o cuidado com a natureza. Cuidar para que os 29% restante não desapareça e ainda aumentar tal porcentagem não é ir contra um avanço econômico; pelo contrário, é ter a consciência de que sem a natureza muitos processos econômicos importantes iriam ser afetados e poderiam parar.  Sendo assim, fica evidente que é ações que visem a preservação e a recuperação da mata atlântica são necessárias e precisam ser tomadas de maneira urgente. Por isso, cabe ao Governo, pelo Ministério de Meio Ambiente, criar projeto de leis que incentivem a criação de parques de preservação, por exemplo. Como também uma fiscalização mais efetiva e frequente em áreas com resquício de tal bioma, com implementação de multas para qualquer desregularidade.