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Enviada em: 08/06/2018

Os portugueses ao chegarem ao Brasil não destruíram apenas o povo indígena, mas também a Mata Atlântica que os protegia e alimentava. Isso mesmo, a degradação da floresta Atlântica tem sua origem no intenso comércio mercantilista, realizado por Portugal. Destacaram-se, na exploração do Pau-brasil, essa árvore era usada para fazer tinturas e moveis extremamente cobiçados na Europa. A cobiça do homem, ao longo dos séculos, degradou mais de 90% da floresta e os horizontes são de que, se nada for feito, ela desaparecerá nas próximas décadas.     Indubitavelmente, o desmatamento é o problema central, pois, com ele vem outros inúmeros, sendo que dentre os principais estão: Assoreamento dos rios, desaparecimento de nascentes, desertificação e a extinção de animais, que, quem sabe, poderiam ser usados na medicina.   Diante desta perspectiva deprimente, faz-se necessário lembrar a postura das grandes mineradoras, que poderiam colaborar com a restauração das áreas exploradas, mas que, não apenas não recuperam tais regiões como também geram danos colossais, irreparáveis, por conta da negligencia. O exemplo mais atual disto, é a tragédia do Rio Doce em Marianas, onde, por negligencia, uma barragem se rompeu causando um prejuízo ecológico incalculável para as próximas gerações.   Efetivamente, o problema só poderá ser resolvido, e a floresta salva, mediante a ação conjunta do Estado e das empresas bilionárias, aquelas que mais degradam o meio ambiente. Dentre as medidas cabíveis está ação de reflorestamento, que visando, também, fins sociais, deve ser promovida pelas grandes corporações, que por meio de patrocínios diretos, promoverão a produção de mudas através de programas sociais beneficiando desta forma os moradores locais, como os ribeirinhos, os índios e etc. O Estado, precisara ser o regente fiscalizador destas medidas, não apenas no papel, mas, na prática. O governo, também, deterá os créditos de carbono gerados com o plantio das mudas, assim os poderá vender aos paises desenvolvidos e usar os recursos para financiar o desenvolvimento sustentável e as práticas que garantiram a continuidade e a restauração da Mata Atlântica.