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Enviada em: 09/06/2018

No século XVI, com o desembarque português no Brasil, ocorreu um longo processo colonizador do território, no entanto, o curso do empreedimento luso no Brasil se deu, em sua maior parte, na porção litorânea do país. Tal cenário de ocupação que, no princípio não parecia oferecer nenhum tipo de problema, apresentou, em alguns séculos mais tarde, um quadro catastrófico de destruição do ecossistema nativo do litoral brasileiro, com destaque para o expressivo desaparecimento da Mata Atlântica.  Nesses termos, nos dias atuais é visível os danos que foram historicamente causados à floresta litorânea brasileira, contudo, o caos ambiental enfrentado nesse bioma ainda persiste, principalmente pela dificuldade enfrentada pelos governantes em lidar com a problemática. Segundo dados do CAR, um órgão que avalia propriedades rurais, na tentativa de encontrar soluções viáveis para o reflorestamento dos ecossistemas, o maior impecilho para a realização do trabalho de restabelecimento da floresta é o baixo índice de propriedades cadastradas no CAR, fato que impossibilita o desenvolvimento de estudos e ações efetivas de reflorestamento.    Aliado aos pontos citados nos autos, pode-se ainda relacionar o desmatamento da Mata Atlântica com a busca cega por desenvolvimento, inerente do século XXI. Segundo o filósofo Sigmunt Freud, o homem busca o controle da natureza para obter riquezas. A referida afirmação, aliada com a hodierna rapidez do mercado consumidor de produtos agrícolas, faz com que os donos de fazendas sejam coagidos a usarem as suas terras e o ambiente de forma degradante e ofensiva, o que poderá causar a destruição do terreno de cutivo e das matas que o compõe.   Dito isso, é inegável que medidas devem ser elaboradas para a reestruturação da floresta. Assim sendo, o Governo Federal deveria disponibilizar um orçamento específico da União para ser direcionado aos órgãos legais de avaliação de impactos ambientais e, não obstante, o Ministério do Meio Ambiente poderia fazer acordos com empresas de insumos agrícolas, com o intuito de incitá-los a oferecer descontos aos proprietários rurais que estiverem cadastrados em órgãos de avaliação de danos ambientais, pois fazendo-se isso, muitos latifundiários se sentiriam recompensados em aderir à causa ambiental. Ademais, os institutos que densenvolvem pesquisas agropecuárias, como a Embrapa, deveriam oferecer cursos gratuitos para os agricultores, na finalidade de fazê-los aprender a usar a terra de modo mais racional e menos ofensivo.