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Enviada em: 12/06/2018

Já dizia os Neomalthusianos que a degradação ambiental pode trazer crises, como é o que acontece no Brasil em virtude das alternativas falhas para combater o desaparecimento da mata Atlântica. Assim, vale a análise das questões da ação governamental e da sociedade perante a preservação da floresta, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.            Neste panorama, iniciado no período colonial para dar lugar as vilas, estradas e aos latifúndios, o desmatamento da mata Atlântica ainda hoje ocorre de modo desordenado e carente de políticas públicas eficientes de proteção. Dessa maneira, percebe-se a urgência de ações governamentais diante de mais de quinhentos anos de degradação do bioma, pois além da floresta ser importante para a regulação climática e hídrica da zona litorânea  brasileira, ela é o lar de espécies endêmicas, como o quase extinto mico-leão-dourado.          Além disso, não poderia estar mais certo Emilé Durkheim ao afirmar que o individualismo é um dos males da sociedade. Isto é, os indivíduos são excessivamente preocupados com o seu progresso e desejos, os quais, infelizmente, fazem a questão da preservação da floresta Atlântica ser um fator esquecido há mais de cinco séculos no Brasil. Logo, a própria sociedade individualista é afetada pelas consequências da omissão, como, por exemplo, as enchentes que ocorrem no estado do Rio de Janeiro devido ao desmatamento das matas de encostas que, uma vez ou outra, fazem vítimas fatais.          O Poder Público, junto ao IBAMA, portanto, devem fiscalizar eficientemente a mata Atlântica, por meio do patrulhamento com aeronaves e satélites. Ademais, é imprescindível a sociedade estar ativa em busca de boas alternativas para a proteção da floresta, enviando emails de propostas aos governantes e os pressionando com manifestações. Como também, é ponderante o Ministério da Educação instituir à conscientização às crianças e aos adolescentes, através da abordagem da preservação ambiental nas salas de aulas em todas os anos do ensino fundamental e médio, com a finalidade de, desde cedo, trazer a importância da mata Atlântica em prol da sociedade e para o ecossistema brasileiro.