Enviada em: 13/06/2018

O Hino Nacional Brasileiro, escrito por Joaquim Osório Duque Estrada, enfatiza a evidente beleza das terras do Brasil. Entretanto, através de um processo de reformas e ocupações iniciado desde a colonização portuguesa, a população vê-se diante de um impasse: o desaparecimento da Mata Atlântica. Assim, urge que o governo e toda população dirijam suas atenções para a problemática.       Em primeira análise, é válido ressaltar que, de acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Mata Atlântica perdeu mais de 50 % de sua área desde a chegada dos portugueses em 1500. Ao valer-se desses dados e associá-los à crescente industrialização, é perceptível que, cada vez mais, as indústrias ocupam áreas do bioma litorâneo supracitado. Dessa maneira, torna-se obrigatória uma limitação da expansão industrial em áreas de vegetação, a fim de preservá-las.     Ademais, faz-se necessário salientar que a ação humana de desmatamento para extração de matéria prima é a causa primária da redução da área da Mata Atlântica. Dessa maneira, em analogia com a Lei da Inércia de Isaac Newton, enquanto houver a ação humana causando a extinção da Mata haverá o efeito do desaparecimento. Logo, cessando-se as causas, findar-se-ão os efeitos.      Infere-se, portanto, que medidas eficazes precisam ser tomadas. Dessarte, cabe ao Poder Legislativo criar leis que visem a impedir o expansionismo de atividades extrativistas e das indústrias em áreas como a da Mata Atlântica, com o fim de permitir a sucessão ecológica natural dos ecossistemas e a futura recuperação do bioma. Outrossim, cabe ao IBGE fazer pesquisas bienais acerca da área ocupada pela Mata Atlântica, através de parcerias com ONG's ambientais, como a WWF Brasil, a fim de verificar a restituição da biodiversidade vegetal. Assim, reverter-se-á a situação e toda a nação poderá novamente acreditar no que diz o Hino Nacional: "Teus risonhos lindos campos têm mais vida".