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Enviada em: 16/06/2018

Objetificação econômica e falta de pensamento altruísta       O desmatamento da Mata Atlântica está enraizado no contexto de colonização do Brasil pelo povo luso. Este, foi condicionado à exploração dos recursos que provém de um período consideravelmente remoto: a revolução neolítica, o que tornou os indivíduos abertos a um hodierno modo de vida, que se iniciou com a sedentarização. Posteriormente, com a revolução industrial, tornou-se evidente a amplificação dos usos de novas técnicas, mas que tiveram sempre a natureza como matéria-prima.       Como consequência da ausência de pensamentos altruístas, a situação de escassez da Mata Atlântica piora a cada ano graças a insensibilização por parte de muitos brasileiros. Com efeito, o pensamento moderno e egoísta dará frutos irreversíveis às próximas gerações, pois quando o homem destrói a natureza, ele destrói a si mesmo e aos seus sucessores.       Ademais, o insucesso de conferências como Eco-92 e Rio+20 pode ser justificado baseado no pensamento marxiano, em que as ações humanas objetificam o enriquecimento econômico, o que na utilidade prática provoca a destruição ambiental para a busca de matéria-prima e energia, com as atividades extrativistas, agropecuarístas, mineradoras e hidrelétricas.       Da mesma forma, segundo Rosseau, "O homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe", o que o tornou refém da necessidade econômica e, mais que isso, fê-lo não ser bom para a natureza, mostrando sérios desafios contemporâneos, já que não há adequada e expressiva preocupação com a criação de novas tecnologias sustentáveis, devido a entraves financeiros, pois os  estados brasileiros não dispõem de recursos orçamentários para a adequação à legislação ambiental, provocando a extinção considerável de fauna e flora atlânticas.       Destarte, a problemática poderá diminuir sua intensidade desastrosa no futuro se alternativas forem consumadas: a fortificação e reestruturação por parte governamental de projetos de preservação de áreas que devem se ampliadas; a criação de adequadas tecnologias sustentáveis, bem como o cumprimento e fiscalização com leis para uma obrigatoriedade nacional; a disponibilidade de verbas estatais e às ONG's, juntamente com palestras nas escolas para projetos ambientais, para a operância da democracia e uma maior preservação ambiental da Mata Atlântica, com o respeito aos direitos humanos e um olhar para o futuro do Brasil.