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Enviada em: 20/06/2018

O Brasil e sua diversidade ecológica vêm sendo explorados desde a chegada dos Portugueses, com a derrubada de diversas espécies nativas para posterior venda, como o Pau-Brasil; áreas degradadas para a interiorização, instalação de usinas de açúcar e plantações agrícolas. Atualmente, esse desmatamento exploratório continua crescente e, em consequência, cerca de 93% da Mata Atlântica foi devastada e não existe mais.        A problemática se encontra no fato de que muitas das leis existentes contra a degradação ambiental não funcionam, seja por não haver controle e verificação por parte do Governo ou por serem leis de "enfeite" - só existem no papel. Ademais, a predação de áreas naturais é uma atividade lucrativa para diversos setores que possuem alta influência e poder no país: empresas madeireiras, pecuaristas, mineradoras e grandes latifundiários; sem contar com os lucros provenientes da venda predatória e ilegal de gêneros animais e vegetais que são capturadas nas matas devastadas.        Não obstante, a exploração da Mata Atlântica já acarretou na extinção de mais de 20 mil espécies de plantas e possui cerca de 383 animais ameaçados de extinção - de acordo com o site "inpe.br". Além disso, a degradação de um bioma tão diversificado ocasiona em inúmeras complicações ambientais que se refletem em toda a população, como a deposição de mananciais, o aumento da emissão de gases poluentes - devido a queimadas e falta de retenção vegetal -, a lixiviação e acidez dos solos e a falta de O2 disponível nos centros urbanos - levando a casos de inversão térmica e problemas respiratórios.       Portanto, mudanças devem ser feitas para combater o desaparecimento da Mata Atlântica e, assim, impedir que todos os empecilhos ocasionados por essa degradação continuem a existir. A começar, cabe ao Governo Federal a melhoria das Leis Ambientais Vigentes, adicionando agentes que fiscalizem as áreas de risco semanalmente, de forma que elas funcionem adequadamente e aqueles que as transgridem sejam punidos; o aumento do valor das multas de Transgressão Ambiental, a fim de que o infrator sinta "no bolso" a penalidade. Ademais, cabe a ONG's ambientalistas, em parcerias com os Estados, a promoção de campanhas de reflorestamento vegetal - replantando espécies de risco, impulsionando um crescimento ecológico e atraindo animais anteriormente afastados, de forma a reconstituir a fauna e flora antes existentes -, que vise a restauração de florestas e matas em estados críticos de exploração. Dessa maneira, será possível evitar o desaparecimento e a destruição da Mata Atlântica.