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Enviada em: 14/08/2018

A começar pela chegada dos portugueses ao Brasil durante o século XV, a mata atlântica foi assolada por indígenas forçados a cortar e empilhar árvores da espécie Pau-Brasil para o enriquecimento da Corte. Esse cenário, no entanto, permanece ainda forte no país em plena Idade Contemporânea; seja pela falta de fiscalização, seja por ausência de órgãos ambientais no combate do uso não sustentável dos recursos disponíveis na floresta.         Em primeira análise, é possível afirmar que a falta de controle fiscal eficiente sobre as indústrias que desfrutam de matéria prima oriunda da mata atlântica é a falha fatal no combate ao crime ambiental enfrentado pela mata atlântica, uma vez que essas corporações estão exclusivamente preocupadas em maximizar lucros e minimizar gastos com eventuais despesas. Ou seja, o pensamento sustentável de que é preciso usufruir dos recursos sem prejudicar as gerações futuras não é atendido, o que leva a um desequilíbrio ambiental para a população sucessora, que exigirá habilidades e ideias para lidar com os erros da geração atual.         Não obstante, a redução de espécies nativas pelo egocentrismo do capitalismo promove a morte de outras espécies que viviam em harmonia ou em conjunto. Logo, nota-se que não apenas a espécie humana é a prejudicada, porém toda a biodiversidade. Nessa linha de pensamento, observa-se que a saúde ambiental brasileira é negligenciada desde o Período Pré-Colonial até os dias vigentes, pois há a perpetuação do pensamento egoísta de se considerar unicamente as necessidades atuais.         Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Governo Federal, por meio de leis vigentes, promova fiscalizações e punições, quando necessárias, sobre as fábricas que utilizam dos recursos naturais da mata atlântica, com o objetivo de atenuar o desequilíbrio ambiental. Somado a isso, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente aliado a ONGs, disponibilizem de equipes para demarcar com precisão as áreas degradadas da mata e implantar projetos de restauração, com intenção de recuperar espécies em extinção e tornar novamente a mata atlântica um berçário no desenvolvimento das linhagens nativas.