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Enviada em: 14/07/2018

O físico Isaac Newton em sua teoria, afirma que para toda ação há uma reação de intensidades de mesma direção, porém sentidos opostos. Nesse sentido, é fato que desde o período colonial as pessoas impulsionadas  pelas práticas capitalistas apenas visam lucrar sem importar-se com a temática de denegrir a Mata Atlântica. Sendo assim, essa problemática persiste intrinsecamente perante a realidade do país, seja pela omissão estatal em meio a degradação, seja pelo legado histórico-cultural da população.    É  primordial ressaltar que a ineficácia do Estado frente ao desaparecimento da "Mata Branca" seja o principal impulsionador do problema. Dessa forma, como disserta o filósofo Aristóteles, a política deve ser implantada de maneira que , por meio da justiça, a harmonia seja alcançada no corpo social. De maneira análoga, é evidente que tal anomia rompa com o equilíbrio social e, por conseguinte, aumente a degradação do meio ambiente. Hodiernamente, é notório que a grande devastação do litoral brasileiro pelo aumento do êxodo rural e aumento das cidades tenha ampliado a extinção de várias áreas verdes, gradativo desaparecimento da fauna, bem como  o aumento da temperatura nos grandes centros urbanos.    Outrossim, nota-se que as práticas capitalistas enraizadas também estejam entre as causas do impasse. Nessa perspectiva, é indubitável que o legado tenha inserido uma visão deturpada do meio ambiente, uma vez que o consumismo exacerbado, a poluição e o desmatamento para ampliação das áreas residenciais já são práticas tão comuns vistas diariamente, que minimizam o caos. Dessa forma, já dizia o ex-presidente sul africano Nelson Mandela que a educação nada mais é do que a arma mais poderosa para mudar o mundo. Logo, não há dúvidas que enquanto não forem difundidas práticas que mitiguem o desaparecimento das  florestas litorâneas, isso continuará sendo um obstáculo.     Torna-se evidente, portanto, que ainda há entraves para a construção de uma Brasil melhor. Destarte, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente em harmonia com o das cidades amplie o número de áreas verdes nos municípios, bem como expanda a quantidade de reservas ambientais, por meio de projetos que visem a implantação de mudas e centros ecológicos que impossibilite a extinção da fauna e flora, no fito de restabelecer condições agradáveis à natureza e à população. Ademais, a escola junto à mídia deve promover campanhas que incentivem o reflorestamento e amenize as práticas de poluição, por intermédio de anúncios publicitários e programas educacionais, no intendo de formar cidadãos conscientes e preocupados com a esfera ambiental. Assim, será possível chegar ao equilíbrio como propõe Aristóteles.