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Enviada em: 22/07/2018

Ao longo da formação do atual território brasileiro, a Mata Atlântica, que ocupava toda a parte litorânea do país, foi sendo desmatada, restando apenas menos de 10% da antiga floresta. No entanto, essa realidade ainda persiste e isso mostra que as pessoas continuam a destruir um bem tão preciso. Sendo assim, para mudar o panorama atual, é preciso entender que não só o êxodo rural como também a falta de educação são umas das causas do desmatamento.     Em primeira análise, pode-se afirmar que o aumento da migração de pessoas da zona rural para os centros urbanos é uma das causas do problema. Com o desenvolvimento das indústrias e do comércio as cidades se tornaram cada vez mais atraentes, fazendo com que mais pessoas migrem da área rural para os centros urbanos. Consequentemente, por causa da necessidade de acolher essas pessoas, as áreas floretais, que antes permaneciam intocadas, passam a ser atingidas pela expansão das cidades. Assim, não apenas a Mata Atlântica como também as outra florestas vão sendo gradativamente destruídas.           Outro fator que colabora para o problema do desmatamento, é a falta de conscientização da sociedade. Todas as escolas mostram às crianças por meio de livros ou vídeos as belezas da natureza. Mas, não há nada na grade curricular que determine que seja ministrado e debatido em sala de aula, a importância das florestas à sociedade, sendo que de acordo com Immanuel Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele ". Dessa forma, como as escolas brasileiras não seguem a visão do filósofo, as crianças crescem menos preocupadas com o meio ambiente.      É necessário, portanto, a atuação da mídia e do Governo para que o desmatamento da Mata Atlântica seja minimizado. Aquela, pelo seu poder de persuasão, tem que mostrar por meio de comercias e telenovelas que um importante bioma está, aos poucos, morrendo por causa de ações antrópicas. Além disso, o Legislativo deve criar uma lei exigindo que todas as cidades, ao crescerem, explorem áreas internas verticalmente.