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Enviada em: 18/08/2018

Considerada pela UNESCO como a reserva da biosfera, a Mata Atlântica brasileira está correndo sério perigo se os olhares não se voltarem à ela a tempo. Visto que já se encontra na listagem dos hotspots mundiais, pois teve mais de 75% da sua integridade liquidada, é de suma importância que haja um debate acerca do assunto com a finalidade de reverter a evidente catástrofe ambiental.         Os portugueses que chegaram para colonizar o território brasileiro, se encantavam com a riqueza e beleza da natureza encontrada. Ansioso em reportar tudo ao Rei que havia ficado em portugal, Pero Vaz de Caminha se encarregou de escrever cartas para enviar a Majestade, contando como era essa Índia onde haviam desembarcado. Desde então o vislumbre por explorar esse território verde se tornou voraz.         Como consequência disso, a área da mata devastada se aproxima cada vez mais do terrível e temido 100%. Valendo-se de que a exploração é a maior daninha desse desastre, é importante salientar que é possível usufruir dos recursos naturais de forma mais sustentável e ainda conseguir restabelecer, aos poucos, a biodiversidade ameaçada. Nesse sentido convém pensar em uma relação de mutualismo, conforme a biologia explica, onde ambas partes envolvidas saem beneficiadas, como uma forma de recomeço.   Dessa forma, conforme o filósofo Immanuel Kant afirmava, é necessário agir com a finalidade de um bem maior e não apenas para interesses próprios. Sendo assim, o Governo Federal juntamente com o Ministério do Meio Ambiente precisa criar leis severas que tenham como punição valores altíssimos e que estes sejam totalmente revertidos para a causa em questão. Ademais, as escolas devem se unir com as famílias a fim de promover ações comunitárias para a arborização de vários pontos dentro de cada comunidade, onde as crianças aprendam, principalmente, a importância de tal feito. Com isso, será possível que a Mata Atlântica brasileira permaneça viva de fato e não apenas como ilustrações nos livros de geografia.