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Enviada em: 27/08/2018

O combate ao desaparecimento da Mata Atlântica precisa contar com o aprimoramento do Código Florestal Brasileiro e a criação de um plano de gestão florestal que estabeleça critérios para o uso sustentável da floresta e proteja suas aéreas remanescentes.      Porquanto, a Mata Atlântica, um bioma da floresta tropical, de suma importância para a vida, pois a riqueza de sua diversidade contribui para a purificação do ar, a regulação do clima, a proteção do solo – ajudando a evitar os deslizamentos de terra – protege rios e nascentes, favorecendo o abastecimento de águas nas cidades.         Porém, conforme dados da Organização Não Governamental – ONG, SOS Mata Atlântica, a mata que percorria toda a extensão do litoral do país, quando do descobrimento, hoje está reduzida a 7% de sua cobertura original.        Embora, diversas tentativas de preservação tenham sido criadas, como as Unidades de Conservação e a criação de parques, como o da Serra do Mar, há muito a ser feito, pois no último levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, foi constatado o aumento de áreas degradadas.       Portanto, os dados acima ajudam a comprovar a necessidade da criação de um plano de gestão florestal, onde fosse priorizado a preservação das unidades de conservação, a restauração das aéreas degradadas e permitir, porém, auxiliando e ensinando, como fazer o uso sustentável do solo pela população.      Por conseguinte, a gestão florestal, somada ao Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa – Planaveg, já existente, teria como objetivo ampliar e fortalecer as políticas públicas, as práticas corretas da agropecuária, a recuperação da vegetação nativa, através de plantios de mudas e seria implantado pelo Ministério do Meio Ambiente, em ação conjunta com as diversas entidades que já atuam nessa área. É imprescindível a salvação da Mata Atlântica para as gerações futuras.