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Enviada em: 21/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, o desaparecimento da mata atlântica é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, a exploração portuguesa e o crescimento desordenado das cidades são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que a destruição da floresta que preenche a faixa litorânea da nação é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo Brasil.   A princípio, cabe salientar que a colonização brasileira seguiu do mar para o interior. Com isso, o que estava na área costeira foi explorado primeiro. Consequentemente, a mata atlântica acabou sofrendo uma grande devastação. Prova disso é que, de acordo com o IBF (Instituto Brasileiro de Florestas), mais de 20% da cobertura florestal do litoral foi desmatada pela retirada do Pau-Brasil e pelo cultivo do café e da cana-de-açúcar, práticas desempenhadas durante o período colonial.   Outrossim, vale ressaltar que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a faixa praieira do país é a que mais cresce. Contudo, o aumento das cidades no Brasil acontece de maneira desajustada. Exemplo disso é que, conforme o jornal Folha de São Paulo, 50% dos municípios brasileiros expandem sem qualquer planejamento. Por conseguinte, a selva costeira acaba sendo desmatada para dar lugar aos prédios.   Portanto, o governo federal deve fortalecer o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), por meio da conferência de novas atribuições à organização, como: responsabilidade pelo reflorestamento das áreas desmatadas, fiscalização das construções urbanas e adesão do poder de polícia, para que prendam os que agredirem a mata atlântica. Espera-se, então, que o desaparecimento da floresta litorânea pare, refreando de uma vez por todas esse problema.