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Enviada em: 31/10/2018

É fato que a Revolução Verde trouxe inúmeros benefícios para a população mundial, como a tecnologia aliada à produção agrícola e, por conseguinte, o aumento na produção de alimentos. Entretanto, tal revolução, no Brasil, proporcionou no aumento no desaparecimento da Mata Atlântica. De fato, é possível induzir que este crescente aumento se da, principalmente, por falhas nas políticas públicas e pela “dominação” do capitalismo no cenário atual.  Tendo em vista esses aspectos, percebe-se que o Estado enfrenta dificuldades em garantir a preservação da mata. Essa dificuldade origina-se, ora nos poucos recursos financeiros destinados para este fim, ora pela demanda na produção de alimentos. Destarte, divido a mata possuir um vasto território, faz-se necessário a disponibilização de recursos, cada vez maiores, para garantir a fiscalização, assim como a preservação. No entanto, o Estado não o faz, contribuindo para a devastação do território, a extinção de animais e espécies, devido à ações humanas, a exemplo, queimadas e extração ilegal de árvores.  Ademais, o capitalismo é um grande propulsor no desmatamento desse território. Com o intuito de acumular riquezas, pessoas e empresas destroem, em ritmo acelerado, esse bem natural. Assim, o avanço da fronteira agrícola consoante à monocultura contribui, significativamente, nos danos irreversíveis a flora, pois a política de reflorestamento, implantada por meio de leis, não acompanha o ritmo do desmatamento ambiental.  Percebe-se, destarte, que o desaparecimento da Mata Atlântica, para ser controlado necessita de uma ação conjunta entre o Estado, MEC e a sociedade. Cabe ao Estado, disponibilizar recursos financeiros necessários para a contratação de profissionais capacitados, tendo em vista a fiscalização e a preservação da mata, com o intuito de zelar pelo bem natural, garantindo, assim, o bem estar social e harmônico. Além disso, o MEC, poderá fornecer palestras nas escolas, ministradas por professores, para pais e alunos, explicando o quão rica e necessária é a mata, para que assim os adultos se tornem conscientes e, consequentemente, contribuam na formação de um indivíduo responsável e participativo, pois segundo Kant, “ O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.