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Enviada em: 20/11/2018

Ao se debruçar sobre a literatura brasileira, vemos que as belezas naturais foram alvo de elogios hiperbólicos desde Pero Vaz de Caminha até o hino nacional brasileiro, mas os floridos bosques foram substituídos pelo cinzento das grandes metrópoles e, aos poucos, a idolatrada floresta atlântica deixa o plano físico para se tornar apenas palavras nos livros de história. A negligência em nome do desenvolvimento econômico-industrial é responsável pelo desmatamento em massa. A densidade populacional da costa litorânea brasileira ilustra onde ocorreu o maior processo de urbanização e industrialização do país, e o reflexo disso é a necessidade de espaço para abrigar o contingente de pessoas e a exploração da do ecossistema para uso de sua matéria-prima. Além do desenvolvimento contrário aos ideais de sustentabilidade fundados no fim do século passado, a precária fiscalização sobre o cumprimento de leis de preservação de áreas demarcadas e das espécies nativas torna impossível a manutenção dos biomas. É evidente que conservar a Mata Atlântica é importante para proteger nossa herança histórica e cultural e a biodiversidade do ecossistema. Para reverter o quadro, a conscientização através da mídia e das escolas formando, desde pequenos, adultos responsáveis é imprescindível. soma-se a isso a ação individual voluntária de proteção às áreas restantes e formação de grupos com o objetivo de revitalizar regiões degradadas. Com pequenas atitudes, é possível revitalizar, para nossos descendentes, aquilo que nossos antepassados viam como símbolo da nação.