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Enviada em: 31/03/2019

A exploração imponderada da Mata Atlântica teve início, no Brasil, durante o período pré colonial. Ademais, hodiernamente, esse bioma teve sua cobertura vegetal reduzida em tono de 90% conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Tal quadro deletério demonstra a falta de um efetivo engajamento, por parte do poder público e da sociedade civil, frente a essa problemática, bem como evidencia a necessidade de ações contundentes para reverter o atual panorama de devastação ambiental dessa região brasileira.       De fato, apesar de a Lei de Proteção da Vegetação Nativa ser um aparato legal para para a preservação ambiental, a execução de tal dispositivo jurídico não é plena, visto que ainda persistem ações de deflorestamento na Mata Atlântica e em outras vegetações no país. Essa situação tem severos impactos na dinâmica da natureza local, modificando não só aspectos hidrográficos como também dizimando especies nativas de plantas e animais, como a arara azul. Nesse contexto é válido ressaltar que a ação antrópica na exploração econômica e na expansão urbana são fatores preponderantes, que contribuem para agravar esses efeitos negativos e impedir a preservação desse bioma. Diante disso, o governo deve agir como mediador entre os interesses socioeconômicos e as ações no sentido da preservação ambiental.       Outrossim, Paul Watsson, cofundador da ONG internacional Greenpeace, afirmou que a inteligência é a habilidade das espécies em viver, harmonicamente, com a natureza. Entretanto, mesmo que a sociedade brasileira tenha evoluído bastante no tocante à educação, uma notória parcela populacional não atingiu capacidade intelectual suficiente para coexistir de forma harmônica com o meio ambiente, situação evidenciada por noticias de tráfico internacional de animais e extração de madeiras nativas da Mata Atlântica. Além disso, é possível entender que muitas dessas ações são fruto do desconhecimento acerca da real importância da preservação ambiental, fazendo, pois, necessárias ações no sentido de uma conscientização social abrangente sobre esse tema de relevância nacional.       Logo, para sanar essa problemática, urge ao governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, promover um amplo debate entre os exploradores dessa parte do Brasil e as ONGs de preservação ambiental, resultando na definição dos limites de exploração, que garantam ao mesmo tempo progresso e preservação dessa zona, que desde o período pré colonial é explorada. Ademais as escolas devem, por meio de palestras conscientizar os seus alunos da importância da preservação das matas nativas.Por fim, adotadas essas medidas, esse bioma ,que está parcialmente extinto, seria preservado, garantindo um equilíbrio ecológico nas áreas remanescentes.