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Enviada em: 04/04/2019

"O ser humano não teria alcançado o desaparecimento das florestas se, repetidas vezes, não tivesse tentado desenvolver o espaço geográfico intrínseco à utilização dos recursos naturais". Com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que a degradação das florestas, mas, também, posteriormente à quebra de paradigmas, é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de preservar as florestas e cuidá-las pelos integrantes dessa mesma sociedade.                Primeiramente, o dever de preservar e cuidar da Mata Atlântica, de modo que não só impossibilite o desaparecimento, como também possibilite a perpetuação desse bioma pelo território brasileiro, está assegurado não só pelos Direitos Humanos, como também pela Constituição do Brasil. Além disso, os pilares de uma república são deixados de lado a partir do momento em que o número de áreas da Mata Atlântica são devastadas intrinsecamente ao desenvolvimento urbano do país, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.                   Paradoxalmente, o ser humano, que é considerado como um ser racional dos demais seres vivos, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que está à procura de desenvolver projetos de urbanização aliados à conservação ambiental, deixa a desejar no que se refere à conservação, a priori, das áreas de reserva da Mata Atlântica, tendo em vista que, segundo o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), restam apenas 7% das áreas originais da Mata Atlântica devido ao acelerado crescimento urbano no país, o qual resultou na degradação do bioma brasileiro.                As alternativas para combater o desaparecimento da Mata Atlântica, portanto, devem ser alcançadas com a iniciativa do Ministério da Educação em parceria com as escolas municipais, geógrafos e biólogos de realizarem a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio de palestras, além da propagação de folhetins relacionados ao assunto, para que possa haver um trabalho de transformação na mentalidade, tanto do corpo docente e discente quanto de toda população dos municípios em relação à verdadeira importância da Mata Atlântica no desenvolvimento histórico e cultural do Brasil, mas também dos riscos de extinção desse bioma no território do país, sendo que aqueles projetos seriam reimplementados anualmente, de modo que eles se tornem uma prática cotidiana nas escolas brasileiras.