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Enviada em: 02/04/2019

José de Alencar e outros autores do romance indianista nos fizeram conhecer e entender a relação do índio com a natureza: Subsistência, exploração saudável e freada, cooperação. Esse modo de se utilizar da fauna e flora, no entanto, não é mais prevalecente no Brasil, já que o homem, mesmo antes de essas histórias serem contadas, tem para si apenas duas únicas palavras-chave: Desenvolvimento e lucro. Nesse âmbito, é relevante entender, então, as consequências que a exploração da mata atlântica pode causa no desenvolvimento sustentável do país.      É importante pontuar, de início, que a modernização do mundo capitalista em busca de mais lucratividade, somada a expansão territorial das grandes cidades, mostra-se como o principal reflexo dessa devastação. Prova disso, são os inúmeros mecanismos- aplicação de agrotóxicos e fertilizantes, uso de modernas máquinas agrícolas, desmatamento para construção de moradias- utilizados pelas grandes corporações na exploração de recursos naturais, contribuindo, assim, com o aumento no número de mortes de diversas espécies constituintes da fauna e flora brasileira.      Nada disso, porém, seria tão prejudicial se a sociedade adquirisse consciência e o mínimo de preocupação com a prevenção dos recursos naturais. Falta a população entender que a natureza não é autorrenovável e que, mesmo se fosse, ela não teria uma capacidade de regeneração diretamente proporcional à nossa capacidade de degradação. Assim, a ideia do líder Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente a  extração exacerbada da mata atlântica, prevenindo, com isso, tragédias futuras.       Diante do exposto, medidas fazem-se necessárias para resolver esse impasse. Para tanto, seria viável uma postura ativa do Governo Federal que, em parceria com instituições internacionais como a ONU, União Europeia e os BRICS, deveria criar políticas públicas sobre a prevenção da mata atlântica, além de aplicar medidas punitivas as empresas responsáveis por extrações desmedidas e por acidentes ecológicos. Ademais, cabe ao Ministério das Comunicações veicular propagandas que incentivem os indivíduos a cuidar e tratar melhor do meio ambiente, no intervalo dos programas mais assistidos, visando mudar o modo de agir da população. Transformar o presente é o passo inicial para alcançar um futuro melhor e mais esperançoso para a natureza.