Enviada em: 06/04/2019

A mata atlântica que é um dos biomas com maior biodiversidade no planeta, também é conhecida por ser o bioma brasileiro mais devastado. Atualmente menos de 10% da cobertura vegetal original está preservada. Para combater o desaparecimento do bioma em questão indispensável reflorestar áreas desmatadas e, principalmente, investir na fiscalização das áreas preservadas.       Assim, o reflorestamento e a criação de corredores ecológicos para conexão de fragmentos de mata existentes são imprescindíveis para a recuperação da flora e fauna devastadas. Para isso, o Governo pode seguir exemplos de outros países, tais como a Tailândia, que utiliza aeronaves para dispersar sementes nativas em áreas desmatadas, e a Holanda que construiu mais de 800 metros ecodutos para que animais possam transitar com liberdade e principalmente com segurança entre áreas de vegetação separadas pela ação humana.       Já, para viabilizar a manutenção da mata nativa, é preciso intensificar a fiscalização. Pois, somente atuando preventivamente será possível impedir o avanço de novas áreas urbanas ou agrárias sobre as áreas de preservação demarcadas pela legislação ambiental brasileira. Ademais, deve-se investir em ferramentas tecnológicas, tais como satélites e drones para o monitoramento e fiscalização.       Em suma, para combater o desaparecimento da mata atlântica, o Governo Executivo deve aumentar o aporte de recursos financeiros para aquisição de tecnologias e contratação de pessoal para realizar ações fiscalizatórias. Paralelamente devem ser feitas  fazer parcerias entre Organizações não Governamentais (ONGs) e Polícias para aumentar a capacidade e qualidade do monitoramento.  Já o Judiciário deve trabalhar de forma célere na aplicação das penas dispostas na legislação ambiental.