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Enviada em: 06/04/2019

O Brasil, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, ocupa atualmente a quinta colocação na lista de países com maiores extensões territoriais. Por apresentar uma dimensão continental, ostenta uma vasta biodiversidade. Muitas das espécies de plantas e animais se fazem presentes na mata atlântica, que hoje contém aproximadamente 8% do seu espaço original, podendo ficar ainda menor. Medidas para evitar o seu desaparecimento total devem ser tomadas, como a recuperação de áreas degradadas e o combate ao desmatamento.       Existem algumas formas para realizar a recuperação de uma floresta, com medidas que terão efeitos a longo ou curto prazo. A regeneração espontânea - para longo prazo - consiste, sem interferência humana, que a floresta se recupere sozinha, através da zoocoria e anemocoria. Diferentemente do reflorestamento - para curto prazo - que deve ser realizado com espécies nativas, garantindo uma grande variabilidade genética, devido ao grande número de espécies.       Conjuntamente, é necessário o combate ao desmatamento, que em sua maioria ocorre em áreas de reserva florestal, dentro de propriedades privadas. Os donos realizam cortes ilegais de tais áreas, trocando a vegetação típica por pastos para animais. Dados apresentados pela fundação SOS Mata Atlântica, mostram que o bioma perdeu quase 30 mil hectares de sua flora, entre os anos de 2015 e 1016.       Portanto, uma melhor fiscalização deve ser feita, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), juntamento com o Ministério do Meio Ambiente, para uma melhor aplicação da lei do Código Florestal, aplicando multas, que variam de mil a sete mil reais por hectare desmatado. Outra forma, seria a diminuição do consumo de carne - principalmente bovina - pois, diminuindo a demanda, diminuiria a produção, abaixando o número de áreas desmatadas.