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Enviada em: 07/04/2019

A preservação das florestas é importante para um desenvolvimento sustentável. No entanto, a Mata Atlântica brasileira, rica em biodiversidade, foi ao longo do surgimento do Brasil devastada e o desmatamento da mata nativa afeta o desenvolvimento da agricultura e das áreas urbanas.       Por exemplo, a agricultura depende do solo e do regime de chuvas e ambos estão relacionados ao uso inteligente das florestas. Embora os proprietários rurais necessitem desmatar para plantar, o desmatamento sem limites tira a proteção do solo que será erodido diminuindo sua capacidade de absorver a chuva. Assim, as nascentes dos rios e os rios terão seus volumes de águas afetados prejudicando o abastecimento da propriedade. Além disso, a preservação da vegetação nativa nas fazendas ajudam a controlar o ataque de pragas o que diminui o uso de agrotóxicos nos alimentos.       Outro fator de desmatamento das florestas são as ocupações irregulares nas encostas de morros. A vegetação retirada para a construção de habitação faz com que as chuvas não sejam absorvidas; assim, o solo desprotegido se transforma em lama ao misturar-se com a água e isso facilita o deslizamento de terra causando tragédias como na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011, que deixou centenas de mortos. Ademais, essa água barrenta que escorre para o rio irá assoreá-lo reduzindo seu armazenamento de água o que facilitará seu transbordamento em períodos de chuvas causando enchentes nas áreas urbanas.       Diante do exposto, os proprietário devem ser obrigados por lei a preservar a mata nativa em suas propriedades: no entorno das nascentes de rio e mais 5% de preservação da floresta nativa proporcional a área produtiva. Além disso, o governo federal deve construir mais moradias populares desocupando as encostas para o reflorestamento dessas áreas com matas ciliares as quais conterão a água das chuvas reduzindo os deslizamentos de terra e os as inundações das áreas urbanas.