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Enviada em: 06/04/2019

A Mata Atlântica é a floresta com maior biodiversidade do planeta, abrange 17 estados brasileiros e já foi o segundo maior bioma da Terra. Entretanto, dos 16% de território que ocupava, atualmente restam apenas 7%, devido ao intenso desmatamento na região. Para conter esse tipo de ação, ONGS e Unidades de Conservação ajudam a preservar a biodiversidade, porém ações antrópicas ainda ameaçam a floresta, sendo assim é necessário que medidas continuem sendo tomadas para conter o desmatamento do pouco que restou da mata.   O desmatamento é um dos principais problemas a serem enfrentados, essa prática geralmente é realizada a fim de abrir espaço para atividades como, agricultura e pecuária, além disso, também há exploração de madeira ilegal e a expansão do território urbano, tais problemas ameaçam a fauna e a flora da floresta, inclusive inúmeras espécies são endêmicas dessa região. Devido ao intenso desmatamento, a Mata Atlântica já é considerada um hot spot, ou seja, mais de 70% dessa rica floresta já foi destruída.      Para ajudar esse bioma a enfrentar as ações destrutivas pelo qual passa, foi criado em 1986 a ONG SOS Mata Atlântica, que ajuda a conservar os patrimônios naturais, além disso o Parque Estadual da Serra do Mar também é uma importante unidade de conservação da floresta. Entretanto, mesmo com unidades de conservação e ONGS o bioma continua ameaçado. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais o desmatamento varia entre os anos, mas ainda acontece, entre 2015 e 2016 foram 29.075 hectares de área desmatada e entre 2016 e 2017 foram 12.562 hectares.     Sendo assim, é notório o quanto é necessário realizar medidas que ajudem a diminuir cada vez mais o desmatamento. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente poderia propor leis que aumentem as áreas de preservação e endureça a pena para crimes ambientais, além de aumentar investimentos para entidades vinculadas a conservação e proteção da biodiversidade como o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Além disso, o Ministério da Educação deveria propor que a temática ambiental seja tratada nas escolas de maneira interdisciplinar e não apenas em datas comemorativas como, por exemplo, o dia do meio ambiente. Pois, somente dessa forma seria possível formar cidadãos mais críticos e reflexivos quanto aos problemas ambientais a serem enfrentados.