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Enviada em: 08/04/2019

A Mata Atlântica é um dos biomas mais biodiversos do planeta, devido ao foto de proporcionar  nutrientes e habitats ideais para inúmeras plantas e animais, como a serrapilheira, que é a superfície do solo rica em substâncias provenientes da decomposição de matéria orgânica, e a estratificação da vegetação que proporciona inúmeros ambientes habitáveis para diversas espécies de animais. Entretanto, ao se explorar esse ecossistema, demasiadamente, centenas de vidas humanas e dos animais e plantas selvagens são atingidas, além disso, a negligência governamental que perdurou por muitos anos no país foi, de certa forma, um incentivo para essa  exploração se tornar predatória.      Muitas moradores que assistem na região Mata Atlântica ainda praticam o extrativismo vegetal para sobreviver, da mesma forma, inúmeras espécies de animes vivem e dependem desse ambiente, dando destaque ao ecótene manguezal desse bioma, que é até mesmo conhecido como berçário dos peixes, pois é onde muitos desses depositam seus ovos. Assim como a outra floresta tropical presente no Brasil, a Amazônia, o solo da Mata Atlântica também é bastante pobre em nutrientes; e os vegetais dessa região dependem bastante da serrapilheira para se manter, no entanto, quando uma região dessa floresta é desmatada, essa camada de matéria orgânica é perdida, tornando o solo infértil para uma possível sucessão secundária, prejudicando, igualmente, os animais  e pessoas que ali viviam.      Além disso, após a descoberta do Brasil em 1500, por Pedro Álvares Cabral, e o consequente descobrimento do pau-Brasil, a exploração vegetal da região costeira do país passou ser uma das atividades econômicas desempenhadas na região. Entretanto, o desmatamento desregrado que se estendeu por séculos nesse local acarretou na drástica diminuição de sua área que, de acordo com dados da Fundação SOS Mata Atlântica, apresenta, atualmente, cerca de 12,4% de seu território original. Tamanha destruição se deve, principalmente, a negligência do governo que passou a se preocupar com o problema poucos anos atrás, devido a pressão popular, mas, mesmo assim, investe pouco no quesito de  conservação desse ecossistema tão importante.       Portanto, é mister que o Estado tome providências para reduzir a exploração do bioma, mas sem descartar seu potencial econômico. Sendo assim, o governo deve investir em áreas de conservação da Mata Atlântica, onde moradores nativos da região devem ser locados e incentivados a práticas monetárias pouco prejudiciais, como o extrativismo já executado e agricultura em pequena escala. Além disso, o turismo deve ser outro setor a ser considerado, pois, além de necessitar que o ambiente esteja preservado para que haja o interesse em visita-lo, essa prática pode também gerar empregos, tanto para profissionais especializadas na área, quanto para os nativos que já conhecem bem a região.