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Enviada em: 07/04/2019

Um Futuro Mais Verde          Em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou com suas naus portuguesas, a mata atlântica cobria grande parte do litoral e abrigava uma fauna e flora rica nos mais diversos tipos de vegetação e de espécies animais, porém atualmente grande parte dessa floresta desapareceu devido ao desmatamento e as porções remanescentes se encontram ameaçadas, a maior parte das áreas de mata destruídas deram lugar à cidades, fazendas ou fabricas, com a perda da vegetação haverá eventualmente o desaparecimento dos rios e consequentemente aconteceram crises no abastecimento hídrico de diversas cidades, a destruição do ecossistema local também representa uma grande perda em potencial pelas espécies animais ou vegetais que ali vivem mas que não haviam sido catalogadas até o momento e que talvez nunca sejam.         Há um expressivo número de cursos de água que são alimentados pela mata atlântica, que com seu terreno e suas folhas absorve e filtra a água da chuva, e depois essas águas formam rios que abastecem cidades, todavia com o desaparecimento da vegetação local a absorção será menor e os rios irão desaparecer, logo diversos reservatórios perderão volume e as áreas supridas por eles sofrerão carência hídrica. Conforme Beto Mesquita, coordenador e diretor do Mata Atlântica da Conservação Internacional “podemos perceber que uma das semelhanças entre os mananciais críticos em relação ao abastecimento de água é o desmatamento”.         Outrossim há o dano causado pela perda de espécies animais e vegetais desconhecidas que representavam exemplares de pesquisas em potencial que poderiam gerar novos remédios, cosméticos ou produtos industriais, também se perde a chance de estudar e entender em maiores detalhes os mecanismos de funcionamento do ecossistema local e com esse entendimento ser capaz de compreender à atuação de cada ser e como isso influencia o restante do sistema. Segundo o Ministério do Meio Ambiente "Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores, ainda não descritas pela ciência".         Em suma, existe a evidente necessidade de atuação por parte do Ministério do Meio Ambiente que pode como as demarcações pode proteger áreas do desmatamento, afim de evitar desastres como enchentes e secas. Do mesmo modo deve haver à atuação de grupos ambientalistas como o S.O.S. Mata Atlântica que podem pressionar grupos políticos a demarcarem mais terras. Há também a mídia, que por meio de campanhas pode instigar a população a cobrar políticas de proteção ambientais como leis mais duras para o desmatamento ilegal, para que assim todos disfrutem de um futuro mais verde.