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Enviada em: 08/04/2019

Com a evolução do capitalismo, tornou-se necessária a expansão das cidades para comportar a quantidade de pessoas que passaram a viver nos centros urbanos a partir da Revolução Industrial. Nesse contexto, a Mata Atlântica brasileira sofreu grande degradação, e, dessa forma, faz-se necessária a discussão das causas e consequências ocasionadas por esse impacto ambiental, bem como alternativas para preservação e recuperação do bioma.       Primeiramente, é sabido que a Mata Atlântica teve sua área bastante reduzida desde o inicio da colonização brasileira. Com a vinda dos portugueses para a colônia e com o início da extração do Pau-Brasil foi iniciado o processo de degradação desse ecossistema, por volta do ano de 1500, culminando em uma redução de quase 90% de área, segundo pesquisa feita pelo SOS Mata Atlântica entre os anos de 2015 e 2016, e assim como as leis newtonianas postulam,  para toda ação há uma reação de igual intensidade e com sentido oposto. Nesse contexto, a prática do desmatamento traz consequências danosas aos próprios seres humanos, como uma iminente escassez de recursos.       Logo, é mister tomar medidas que busquem mitigar a degradação. A partir do conceito de ética da responsabilidade de Hans Jonas, associado à sustentabilidade, o ser humano precisa tomar consciência dos impactos causados à natureza, com a finalidade de racionalizá-los e consequentemente mitigá-los e remediá-los, visando proporcionar qualidade de vida às gerações futuras. Ainda seguindo o raciocínio newtoniano, um corpo só altera seu estado de movimento caso uma força externa aja sobre ele, analogamente, o Estado deve subsidiar ações que permitam a conservação e recuperação da Mata Atlântica. Nesse contexto, alternativas como a delimitação de áreas de preservação bem como o replantio de espécies nativas do bioma tornam-se necessárias para a manutenção desse ecossistema.       Sabendo, pois, do aumento da degradação ocorrido com o avanço do capitalismo e do papel do Estado na remediação desse problema, faz-se necessária a intervenção do Governo Federal estimulando as políticas de preservação e designando verbas suficientes para que todos os estados que comportem a Mata Atlântica possam atender às legislações ambientais, além de incentivos fiscais para empresas que busquem adequar suas práticas à preservação do meio ambiente, atuando ativamente no reflorestamento na mesma medida em que precisem desmatar. Dessa forma, os impactos gerados pela expansão capitalista serão remediados a curto e longo prazo e a Mata Atlântica será salva.