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Enviada em: 13/05/2019

A perda do “pulmão” brasileiro      Conforme o aumento da urbanização no Brasil, a procura por vastas áreas onde a expansão de cidades é possível torna-se intensa. Diante disso, a Mata Atlântica, que, atualmente, apresenta apenas 7% de sua mata original, é um dos biomas brasileiros mais afetados pelo desmatamento. Essa terrível realidade pode ser explicada pelo uso exacerbado e ilegal de seus recursos naturais e, também, pelo avanço das cidades em direção à floresta.        Nesse contexto, a exploração da Mata Atlântica ocorre desde a época da colonização, na qual eram extraídos o café e a cana de açúcar. Por mais que apresente uma das maiores biodiversidades do país, sem a devida fiscalização, há o uso irresponsável e ilegal dos recursos providos pela mata, o que contribui para o desaparecimento dessa. Ao praticar esse processo de exploração ilegal, a reposição desses recursos não ocorre, o que causa a perda gradativa da biodiversidade da mata.       Além disso, o avanço da zona urbana em detrimento da rural também resulta no desmatamento da Mata Atlântica. Com o crescimento das cidades, a necessidade de mais áreas vagas para a construção de indústrias e empresas torna-se imprescindível. Como consequência, proprietários de grandes estabelecimentos comerciais, muitas vezes, desmatam uma parte considerável da mata com o intuito de utilizar o local para as devidas construções.      Portanto, para combater o desaparecimento da Mata Atlântica, o governo deveria, por meio de investimentos na área de tecnologia, promover uma maior fiscalização da mata com a ajuda de drones, com o intuito de sanar a exploração ilegal dos recursos naturais dessa. Deveria, também, impôr leis mais severas à quem não respeitar os limites da área vegetativa, e, assim, impedir a perda desse importante território. Por fim, a mídia teria de veicular mais informações que visem a conscientização da população sobre a importância da preservação da mata no Brasil.