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Enviada em: 14/05/2019

Mata Atlântica: um recurso que não é infinito      Desde o século XVIII, com a chegada dos colonizadores, a Mata Atlântica é explorada, e, atualmente, restam apenas cerca de 12,4% da floresta que existia originalmente, a qual se encontra cada vez mais prejudicada por causa do desmatamento para extração ilegal de madeira, agropecuária e extrativismo, e da poluição do meio ambiente.         Segundo o site Estado de Minas, os rejeitos de minério que vazaram da barragem em Brumadinho, atingiram faixas da Mata Atlântica e Áreas de Preservação Permanente ao longo dos cursos d'água atingidos, e pelo menos 269,84 hectares foram destruídos. Com isso, além da devastação de uma considerável parte da floresta, diversos animais perderam seu habitat natural, o que contribui para a extinção de muitas espécies nativas da região atingida.       Outrossim, na época da colonização, houve uma grande devastação neste local, para a procura por ouro, e para a extração de café e cana de açúcar, e assim, boa parte da biodiversidade da Mata Atlântica foi sendo destruída. Sem a devida fiscalização, há o uso irresponsável e ilegal dos recursos disponíveis na mata, o que prejudica a reposição dos mesmos e causa a perda gradativa da biodiversidade da mata.       Logo, para combater o desaparecimento da mata atlântica, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA aprimorem a fiscalização das áreas remanescentes da Mata Atlântica, a fim de minimizar os casos de extração ilegal de madeira e de desmatamento para quaisquer fins. Além disso, é preciso que a Agência Nacional de Mineração fiscalize e garanta a segurança das barragens, para que acidentes como os acontecidos em Brumadinho e Mariana não voltem a se repetir.