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Enviada em: 18/04/2018

A educação como agente social de transformação.        Segundo Gandhi, “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.” Hodiernamente, observa-se através das mídias televisivas e sócias, que a sociedade vem enfrentando um sério problema relacionado à maus-tratos, contra animais silvestres e/ou domésticos, os fatores que contribuem para essa problemática são a comercialização, bem como o uso dos mesmos em torneios clandestinos, por fim, mantendo muitas das vezes os animais em cativeiros.     Parafraseando Paulo Freire, “Se a educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Por conseguinte, é de extrema importância que a questão da proteção dos animais amparada por lei esteja inserida na formação educacional e familiar, contudo, essa não é a prática vivenciada no meio social, o que dificulta a aproximação da realidade em questão.      Outrossim, destaca-se o contexto atual da sociedade como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Segundo essa linha de pensamento, observa-se que o distanciamento coletivo outrora indispensável no contexto social.         É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o governo federal juntamente com os Órgãos educacionais, deve elaborar projetos voltados para a restruturação social promovendo uma reflexão histórica. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam uma sociedade. Logo, o ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por sociólogos, que discutam a prevenção e/ou combate as práticas de maus-tratos e torturas contra os animais a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.