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Enviada em: 19/04/2018

De acordo com a Lei da Inércia, um corpo em movimento, tende a permanecer nesse estado, até que uma força de sentido contrário e com maior intensidade o contenha. Nesse contexto, a prática de maus tratos pode ser comparada a esse corpo extenso, posto que essa realidade perpetua-se hodiernamente. Isso se evidencia pela banalização do crime em consonância com falta de uma estrutura adequada para atender possíveis denúncias.        Em primeiro plano, segundo o filósofo Ilumista Jeremy Bentham, quando um crime não é punido de forma assertiva, há a banalização do delito por parte dos infratores. Nessa perspectiva, é notório que tal prática ocorra, porquanto a pena direcionada aos criminosos é de apenas 3 meses a um ano. Soma-se a isso, na maioria dos casos, medidas socioeducativas são direcionadas aos o infratores.Sendo asssim, é inadmissível que tal prática continue a ocorrer em uma sociedade em que a Constituição prega respeito ao meio ambiente e aos animais.         Outrossim, percebe-se que a falta de uma rede especializada na investigação do crime ratifica o problema. Porque, o número de delegacias focadas em receber denúncias desse tipo são mau distribuídas e escassas em determinadas regiões do Brasil.Aliado a isso, a fiscalização não é efetiva, visto que o número de policiais ambientais é infimo. Desse modo, delitos cometidos no interior do país são difilmente encaminhados ao Poder Judiciário. À vista desse dilema, é preciso que estado enfrente a problemática de forma mais organizada.            Destarte, a fim de reverter esse quadro nefasto, medidas são fundamentais. Cabe ao governo, por meio da Polícia Federal e o Ministério de Meio Ambiente, investir em equipamentos tecnológicos, como por exemplo, drones e helicópteros com câmeras. Com o objetivo de agilizar o processo de investigação com o fito de aumentar a área fiscalizada, e, consequentemente encaminhar criminosos ao Poder Judiciário. Além disso, mídia televisiva, em concomitância com o IBAMA, precisa apresentar tal adversidade a partir de filmes, novelas, documentários, séries e curtas metragens, exibidos em praça pública, que abordem a problemática e fomentem possíveis denúncias pelo número 156. Assim se inicia o caminho para conter esse corpo em movimento retilíneo uniforme.