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Enviada em: 23/10/2018

Niilismo, do dicionário de filosofia, é um termo céptico empregado para designar doutrinas ou ações que se recusam a reconhecer valores essenciais ao ser humano. Todavia, apesar de, que o conceito tenha sido utilizado predominantemente no século XIX, hodiernamente, tais comportamentos ainda prevalecem, tendo em vista que a falta de postura social e governamental em frente os maus-tratos aos animais é um dos modos mais decadentes de uma nação que se diz solidária.     Em primeira análise, cabe pontuar que, pessoas com interesses socioeconômicos, praticam descaso com os animais, para ter fins próprios. As atrações artísticas, como: apresentações de circo, gravações de filmes, novelas e shows, são uns dos maiores meios para maltratar um animal e ter fins lucrativos. Uma prova disso está em informações divulgadas pela mídia como, por exemplo, na pesquisa realizada pelo site americano TMZ ("Thirty-mile zone") cerca de 150 animais foram mortos durante as gravações da trilogia do filme " O Hobitt".       Outrossim, convém frisar que, os maus-tratos aos animais, como, por exemplo: agressões, abandono, tráfico e comércio, segundo o art.32, legitimada na constituição de 1988, são considerados crimes ambientais, porém em pleno século XXI essa lei é pouco reconhecida na sociedade brasileira e, consequentemente tornam casos subnotificados. Comprova-se isso, por antologia ao filósofo grego Aristóteles, que afirmava: " A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces". Dessa forma, vê-se que cabe não só ao Ministério da Educação, mas também à ajuda da família, distanciar dificuldades no ensino com projetos educacionais, como por exemplo, apresentações artísticas e atividades lúdicas a da alternativas para combater os maus-tratos aos animais. Com o propósito de conscientizar adultos e crianças. Desse modo, a sociedade terá vantagens no futuro.     Dessarte, para atenuar a problemática, é imprescindível que o Governo, consonância com o Ministério da Educação, as Mídias e a Secretaria da Segurança Pública, crie aplicativos e sites com uma ouvidoria pública, para receber denúncias anônimas, além de permitir fazer publicações de lugares em que já ocorreram algum tipo de descaso com os animais, para serem investigados, por meio de uma ampla divulgação midiáticas, que inclua propagandas televisas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Assim, a ação iniciada, no presente, seria capaz de modificar um futuro amargo e, o avanço humanitário tornará o niilismo apenas uma hipótese.