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Enviada em: 07/05/2018

O ato de abusar, matar, ferir ou mutilar animais está contido na lei de crimes ambientais. Nessa perspectiva, torna-se essencial uma discussão sobre o tema pois, sabe-se que o problema ainda persiste na sociedade vigente, tanto em função do uso de animais para o entretenimento e para a comercialização doméstica.       O uso de animais para entretenimento mais especificadamente no circo é oriundo de muitos maus-tratos. É cediço que, uma das principais atrações de circo são os animais, que para se saírem bem nas apresentações passaram por muitas crueldades de seus líderes. Desse modo, vivência de animais em circos contribui para os maus-tratos e implica no seu desenvolvimento, pois ficam confinados em espaços minúsculos, sem reparo, onde servem apenas como uma forma de renda para os donos dos circos.       Assentado no pensamento de Karl Marx, que afirma que o capitalismo prioriza os lucros em detrimento de valores, a comercialização de animais doméstico se dá em função dos lucros o que causa o aumento de canis clandestinos. Em 2018, uma ação policial junto com o Instituto Luisa mell resgata 80 cachorros de raças como yorkshire, pug, maltês, - raças consideradas caras – em condições precárias na zona leste de São Paulo, que eram aprisionados apenas para o cruzamento. Dessa maneira a grande procura por animais domésticos contribui para o aumento canis clandestinos que predem e maltratam animais, apenas para se reproduzirem e conseguir lucrar em cima deles.       Pode-se, perceber, portanto, que o uso de animais para fins lucrativos dificulta a erradicação desse problema. É necessário que os ativistas dos direitos animais sensibilizem a sociedade, por meio de passeatas e projetos na rede sociais, com o objetivo de incentivar as pessoas a pararem de comprar animais e sim adotarem com o intuito de acabar com a comercialização. Ademais, Poder Legislativo deve agir na criação de novas leis que proíbe qualquer tipo de uso de animais para fins lucrativos. Talveassim, os maus-tratos contra os animais deixe de ser uma Utopia para a contemporaneidade