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Enviada em: 17/05/2018

Segundo a Universidade de Victoria, no Canadá, a relação entre o homem e o animal, data-se do paleolítico. Assim, por oferecer proteção ao ser humano, o que se iniciou como uma relação de interesses, tornou-se amigável com o passar do tempo. No entanto, nos dias atuais, a população não oferece os cuidados necessários para os animais, desconhecendo os direitos destes e sua condição como ser vivo, e, dessa forma, muitos são abandonados ou até mesmo explorados comercialmente.       Sob esse viés, no filme norte americano "Marley e Eu", o casal protagonista cria toda a sua família junto à Marley. Contudo, muitas famílias possuem animais de estimação ou optam por adotar e não se preocupam com o bem estar, não proporcionam alimentos e casos de agressões estão sendo continuamente relatados, claro resultado da intensificação de campanhas que divulgam a lei constitucional de 1988 que garante proteção aos bichos.       Ademais, essas práticas também alcançam os anseios capitalistas, pois, em circos, nas constantes e já proibidas brigas de galo, tais seres vivos são tratados como objetos manipulados, onde se machucam, e chegam até mesmo adoecerem por permanecerem em locais anti-higiênicos, úmidos e pequenos. Desse modo, percebe-se uma falta na efetivação da legislação, uma vez que, mesmo conhecendo a proibição, a problemática persiste.       Portanto, para que os animais continuem acompanhando o homem, como fez na Pré-História, o Judiciário deve fiscalizar e aplicar a lei já existente, punindo com eficácia todas as pessoas que desrespeitarem os animais, e, consequentemente, isso servirá de exemplo para a população como um todo. Organizações Não Governamentais podem, com apoio de crianças e adolescentes, receber e cuidar de animais com maus tratos, o que, conscientizaria as novas gerações e possibilitaria uma recuperação dos bichos.