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Enviada em: 21/05/2018

No ano de 2014, ocorreu em Manaus a exibição da tocha olímpica, onde a onça Juma havia sido acorrentada e apresentada ao público durante a cerimônia, mas logo após foi morta com um tiro de pistola após fugir e avançar sobre o soldado. Na atual conjuntura, os maus tratos aos animais decorre seja por abandono, seja pela impunidade.   Neste contexto, é válido ressaltar que o número de animais abandonados é grande. Segundo o Levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cachorros. Isso significa, que cada vez mais animais estão sendo desprezados por seus donos. Assim sendo, a probabilidade de ocorrer um quadro com aumento de cães e felinos sem abrigo se torna alto. Consequentemente, fome, falta de higiene, por exemplo, são notórios no abandono destes.   Outrossim, a impunidade colabora com esta problemática. Seguindo esta lógica, se tem a supremacia do agressor diante do mais vulnerável. Sendo assim, os bichos indefesos ficam desprotegidos dos atos de violência. Por conseguinte, agressão física, envenenamento, por exemplo, é fruto da exiguidade de punições eficientes.   Portanto, medidas precisam ser tomadas para resolver o impasse. Em primeiro lugar, cabe ao Governo conceder investimentos para que a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais promova a construção de abrigos, para que os animais recebam assistência digna. Ademais, é necessário que o Poder Legislativo imponha a Lei de forma eficaz, adequada, aos crimes de menor potencial ofensivo, para inibir os agressores de vir a cometer mais delitos. Por fim, o Ministério das Comunicações, juntamente com as grandes mídias, devem elaborar e veicular respectivamente propagandas com o fito de conscientizar os telespectadores sobre a importância de valorizar a vida dos animais. Se tais iniciativas forem realizadas, este quadro poderia ser melhorado.