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Enviada em: 10/06/2018

"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota" frase dita pelo filósofo Jean-Paul Sartre evidencia o maior erro da educação punitiva, que é utilizada em animais domésticos e domesticados, onde o foco fica em punir o animal para educá-lo, além dos casos sádicos onde uma pessoa agride certo animal de forma alheia a qualquer tentativa de educação ou repreensão.        Um exemplo clássico de agressão sádica são as famigeradas brigas de galo, que ocorrem de maneira clandestina onde dois competidores levam seu animal para um espaço pequeno e forçam o instinto dele em querer querer dominar o território. São recorrentes os casos que terminam em fatalidades. No entanto, há pessoas que defendam esse tipo de prática, alegando que a atividade faz parte de uma cultura consolidada no Brasil.          Em conjuntura, existem os casos supracitados de violência punitiva onde o guardião do animal agride-o como forma de ensinar algo, o que é totalmente incoerente já que além da técnica ser ineficiente, causa medo ao animal.         Frente a essas práticas, é inconcebível que a ocorrência de violência contra animais tenha aumentado no brasil, visto que algumas medidas já foram tomadas como, por exemplo, a criação de leis específicas para tal, como já era feito na Áustria e na Alemanha onde os animais estão presentes no código civil e existem leis especiais para eles.         Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger os animais, criando campanhas de combate à agressões sofridas por estes, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. O ministério público em parceria com as escolas deve ministrar palestras sobre conscientização e proteção dos direitos dos animais, pois como disse Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Some-se a isso investimento para a criação de delegacias próprias e capacitação total dos profissionais da área.