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Enviada em: 14/06/2018

No antigo filme "O Planeta dos Macacos" há algumas cenas em que os macacos enjaulam, escravizam e agridem seres humanos. Para quem assiste, a situação é, no mínimo, chocante e injusta, entretanto, na vida real o ser humano promove os mesmos atos violentos aos animais. Por mais que os maus tratos sejam crime, é preciso que o homem conscientize-se de que está praticando um atentado a vida.      Primeiramente, as legislações e as leis a favor da proteção aos animais, que deveriam promover e enfatizar o respeito à vida, são pouco fiscalizadas. A punição -quando aplicada- para quem desrespeita essas leis é ínfima. Assim, apesar de existir todo um aparato de proteção, a inspeção não contribui para a diminuição destas incidências.      Outrossim, a habilidade que o homem possui de ter consciência de si mesmo o faz acreditar que é superior e mais evoluído que os demais seres vivos. Porém, somos mais uma espécie entre tantas outras e a falta de percepção disto torna o ato violento aceitável por alguns indivíduos. Autoridades também são indivíduos.      Dessa forma, é necessário que medidas sejam tomadas para preconizar a afeição à vida. Seria interessante a criação de campanhas educativas, realizadas pelo Ministério da Educação, veiculadas nos principais meios de comunicação -televisão, rádios e redes sociais- informando a população de que todos somos animais. Assim como no filme, promover situações fictícias, nas campanhas comerciais, pondo a população no lugar dos animais, é relevante para que haja a compreensão da nossa realidade. Além disso, a polícia ambiental, bem como as demais autoridades responsáveis por tutelar os animais, precisa de treinamentos educativos sobre o respeito à vida. Por fim, é de extrema importância que a legislação seja cumprida e as leis sejam mais severas e melhor fiscalizadas. Dessa forma, com o esclarecimento da população e com o cumprimento das diretrizes regulamentadas, os animais poderão ser melhor tratados e respeitados.