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Enviada em: 18/06/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se imobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os maus tratos aos animais, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, convém a análise das principais consequências da violência contra os animais, negligentes para a sociedade.    É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as principais causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, a violência contra os animais rompe essa harmonia, haja vista que o número de abandonos é muito grande, contribuindo para o falecimento por atropelamento, envenenamento ou até mesmo espancamento. Outrossim, destaca-se a fragilidade das leis como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar dotada da exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que no Estado de São Paulo, a Polícia Civil registra 21 casos de denúncias contra maus tratos de animais por dia. Há relatos de agressões físicas contra os bichos pelos donos em casa ou até mesmo brigas de galo, segundo o site "São Paulo Estadão". Conforme o ideário Newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Por conseguinte, é mister uma aplicação de forças contra os maus tratos aos animais no Brasil. Destarte, o Ministério da educação deve criar campanhas que sensibilizem as pessoas sobre os males da violência contra os animais. Ademais, o Ministério da Justiça, deve impor leis rígidas punindo àqueles que agridem os bichos, afim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.