Enviada em: 28/06/2018

Os animais se relacionam com os homens desde a era das cavernas, entretanto, nessa relação sempre existiu uma superioridade da parte dos seres humanos, submetendo os animais a situações de crueldade. No Brasil, apesar da legislação que prega penas a quem maltratar animais, ainda há casos a serem observados, envolvendo animais domésticos e silvestres, fazendo dos maus-tratos uma questão a atentar-se no país.       Foi aprovada, em fevereiro de 1998, a lei que pune praticantes de maus-tratos aos animais, apesar disso, ainda existem uma série de casos que chamam a atenção no país, a exemplo do resgate recentemente realizado pela ex-apresentadora Luísa Mel, na qual cachorros de um canil eram submetidos a situações de extrema negligência.        Além de situações envolvendo animais domésticos, há os casos que contêm animais silvestres, como as vaquejas e rodeios - na qual bovinos são submetidos a situações de estresse e judiação - e apresentações em circos - que apesar de serem liberadas em casos específicos pela legislação, ainda acarreta maus-tratos devido a falta de liberdade dos animais enjaulados. Além dessas situações, há o contrabando, que muitas vezes passa despercebido aos olhos da lei; animais silvestres são subjugados em situações inapropriadas para o lucro humano, chegando a serem vendidos em mercados on-line.        Portanto, há medidas que podem ser tomadas para a redução desse problema, a exemplo da criação de políticas públicas, como palestras em escolas para a conscientização da população, especialmente as crianças, pois como afirmou o matemático Pitágoras: "educai as crianças e não será preciso punir os homens." Ademais, o Governo deve, através da Receita Federal, investir em um maior policiamento on-line e nas fronteiras físicas para evitar o contrabando; incluindo uma restrição maior nas leis que fiscalizam canis e criações de animais domésticos; além de um enrijecimento na lei que envolve eventos com animais, como as vaquejadas e rodeios e apresentações em circos.