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Enviada em: 13/07/2018

O antropomorfismo foi uma característica muito presente nas religiões gregas e romanas da Antiguidade. Tal aspecto refere-se a caracterização de divindades com fisionomias humanas e animais ao mesmo tempo, denotando a forma como civilizações antigas valorizavam seus animais. Em contra partida, mesmo o respeito à fauna e flora ser algo previsto pela Constituição Federal brasileira, a discrepância entre essas sociedades antigas e a hodierna torna-se evidente. Dessa forma, configura-se uma conjuntura perversa amplamente sustentada pelas grandes indústrias alimentícias e desrespeito social, ferindo, assim, os direitos dos animais.   Primeiramente, convém destacar que a criação dos indivíduos reflete diretamente em seu comportamento com a coletividade. À guisa de Karl Marx, "O homem é, em sua essência, produto do meio". Assim sendo, é possível inferir que uma infância traumática ou violenta experienciada em casa, podem ocasionar abuso aos animais domésticos. O comportamento agressivo do indivíduo, frequentemente, reflete-se em agressões físicas ao animal, além de acorrentamentos, abandonos ou deixá-lo sem alimento. Outrossim, a omissão de vizinhos que sabem dos atos de maus tratos corroboram para o agravamento da situação.    Ademais, a postura malevolente de diversas indústrias alimentícias influenciadas pela lógica capitalista atual, contribuem para o cenário vigente. Devido a obsessão doentia em obter lucros constantes, o tratamento de animais como porcos, galinhas e bovinos é desumana. Não raro, relatos são divulgados sobre como as indústrias prendem os animais em espaços menores para aumentarem seu peso, além da morte lenta e dolorosa provocada propositalmente para que o bicho sofra mais. Dessarte, é válido ressaltar como Mark Taiwan estava certo quando afirmou que, "De todos os animais, o homem é o único que é cruel".        Portanto, torna-se clarividente a necessidade de mudanças na conjuntura fatual. O Poder Executivo em parceria com a ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) e as escolas do país devem intervir por intermédio da disseminação das diversas ONGs existentes que visam resgatar animais que sofrem qualquer abuso. Tal medida seria efetuada sob o fito de criar uma consciência coletiva na população para que não omitam os casos de maus tratos e façam B.O sobre as ocorrências próximas. Além disso, a escola juntamente com as ONGs devem promover debates com pais e alunos sobre o destino perverso que muitos animais possuem dentro da indústria alimentícia, fazendo-as repensarem sobre os produtos que compram e adquirindo um desuso das empresas que maltratam os animais. Assim sendo, a sociedade como um todo repensaria seus atos e contribuiria para mudanças a longo prazo.