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Enviada em: 10/07/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de alternativas para combater os maus tratos aos animais, é possível afirmar que não é uma invenção atual. A problemática permanece ligada à realidade do país, seja pela falta de punição, acompanhada pela irresponsabilidade social. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal conduta para a sociedade.    Torna-se irrefutável que a questão constitucional estejam entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de penalização limita essa harmonia, a exemplo, na Austrália, se o governo for informado sobre abandono de animais, automaticamente o infrator é multado, sendo multas de alto valor, assim pode-se dizer que o abandono de animais lá é praticamente inexistente. Toda via, no Brasil é diferente, diariamente, inúmeros animais são abandonados nas ruas, ficando a mercê, dos perigos sociais.     Desse modo, não apenas a inexistência de proteção contra abandono, como também a precipitação por parte da população, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que em alguns lugares do mundo, os animais são considerados sagrados, como por exemplo, na Índia. Porém, alguns brasileiros, após adotar um animar, precipitadamente, se deparam com inúmeras dificuldades, como altos gastos e inadaptação da família com o animal, assim, o abandonam, ou até mesmo praticam maus tratos.    É notório, à vista disso, que ainda há entraves para assegurar à construção de um mundo melhor. Destarte, é necessário que o Ministério da Justiça, apliquem multas altas, ao receberem denúncias de abandono aos animais. Convém lembrar, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e, essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir à sociedade civil, como familiares, estudantes, palestras de núcleos culturais gratuitos em praças públicas, ministradas por veterinários, que discutam como é necessário pensar com cautela antes de adotar animais, e se adotado, ainda assim, existir algum conflito familiar, como agir sobre tal, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e que não caminhe para um futuro degradante.