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Enviada em: 03/09/2018

A ideologia de que os animais existem para servir aos seres humanos não é atual; no período Paleolítico já encontramos evidências de tal exploração com a arte rupestre - na qual eram usados sangue e excrementos de animais como tinta -, na Grécia Antiga as lutas entre gladiadores e felinos de grande porte serviam de diversão para o público, e por fim, no mundo moderno, onde esses seres são criados exclusivamente para servir o capitalismo.    Logo, verifica-se que para os humanos auto-intitulados como seres superiores e éticos, o uso animal é justificado como sendo um ato de necessidade e também um "direito". A carnificina que ocorre nos matadouros é um exemplo disso, nos quais aves, bovinos, caprinos e suínos são torturados durante toda a vida, parindo sem descanso, vivendo em lugares apertados com auto nível de estresse, sendo mutilados sem anestesia e por fim, sendo mortos com crueldade, tudo para arcar o consumo populacional e econômico.     Além do mais, a opressão humana atinge também animais domésticos, como é visto no Festival Yulin na China, onde são mortos cruelmente com pancadas a céu aberto, quantidade exorbitantes de cachorros para a gastronomia local. Convém ressaltar mais problemáticas, como os testes químicos, o adestramento para circos e outras apresentações, o tráfico, o abandono e o uso da tração animal - os últimos de grande ocorrência no Brasil -. Dessarte, grande parte do descaso que acomete os seres não-humanos está associado a penas insignificantes em relação a sua gravidade, acarretando constância em tais delitos.    Em face a essa realidade, conclui-se que é essencial que haja leis mais severas para combater os maus-tratos aos animais, por parte do Poder Legislativo. Faz-se necessário o desenvolvimento de trabalhos de prevenção e orientação social, como exemplo, o Mercy for Animals - Misericórdia para Animais - e a UIPA - União Internacional Protetora do Animais -, ambas organizações sem fins lucrativos dedicadas a prevenir e instruir sobre e a crueldade com animais. Por conseguinte, o vegetarianismo e veganismo também são importantes para a libertação desses seres que são dizimados sem a mínima humanidade, além de contribuir para a saúde física e mental, como com o meio ambiente, pois  é de conhecimento geral que a agropecuária gasta quase 90% da água doce do Brasil. Dado o exposto, há muitos meios de levar informação e diminuir a crueldade e negligência no meio discutido, só assim teremos um mundo de igualdade.