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Enviada em: 06/08/2018

Em Memórias Póstumas de Machado de Assis o autor enfatiza que o ser humano é desprovido de virtudes. Sob este ângulo, é incontrovertível que os maus tratos aos animais são uma das facetas desprezíveis deste e infelizmente ainda no campo hodierno o Estado e a população continuam a menosprezar esse imbróglio e suas consequências.      É indubitável que em termos de proteção aos animais a legislação brasileira é uma das mais avançadas. No entanto, o sucateamento de órgãos, como o IBAMA, que protegem a fauna e flora faz com que, infelizmente, o tráfico de animais em que quase sempre há maus tratos, persevere e cresça.       Ademais, a falta de consciência que grande parte da população tem no que se refere a denunciar atos como espancamentos e experimentos científicos cruéis, gera impunidade. Além disso, esse meio pode ser considerado um dos principais para o combate a essa problemática, visto que, a vítima não tem a capacidade de se defender, logo, vê-se como é imprescindível o papel da sociedade.      Desta maneira, além de causar dores físicas aos animais, pode gerar problemas psicológicos e comportamentais. Nesse sentido, o pensamento de Lamarck em que o ambiente determina o ser, pode ser associado aos ataques que animais domésticos ou silvestres podem cometer caso submetidos a situações parecidas as que foram violentados.      É imprescindível, portanto, que a Receita Federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados em órgãos de proteção ambiental, como o IBAMA, para que este tenha melhores condições de realizar de maneira intensificada operações contra maus tratos. Cabe também, ao Estado e às mídias sociais realizarem campanhas sobre a violência contra os animais, no intuito de estimular as pessoas a denunciar esses atos. Desta forma, a sociedade começará a ir contra o pensamento machadiano.