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Enviada em: 07/08/2018

A persistência dos maus tratos aos animais no país é um problema que deve ser combatido. Karl Marx afirma que o capitalismo prioriza lucros em detrimento de valores, e isto reflete à tortura em que os bichos estão sendo submetidos como forma de investimento. O Artigo 32 da Constituição condena tais atitudes, porém a falta de fiscalização delas torna a lei ineficiente, permitindo que o agressor permaneça impune. Faz-se necessário, portanto, que haja uma mobilização do Estado e da Mídia acerca desta questão.   No Egito antigo, os animais eram tão admirados que suas imagens eram usadas para representar deuses egípcios, como Anúbis, que possuía a cabeça de um cachorro. Hodiernamente, no Brasil, estes não tem sido valorizados e suas vidas são, muitas vezes, desprezadas, sendo alvos de diversas crueldades para fins lucrativos, como os que são usados em experimentos científicos, esportes, zoológicos e circos. Dessarte, a ausência de características do seu habitat natural e o tratamento semelhante ao de um objeto faz com que eles acabem morrendo ou adoencendo nesses locais.   Com o desenvolvimento de técnicas terapêuticas, os animais de estimação podem ser usados para o tratamento de doenças psicológicas e físicas. Outrossim, os não domesticáveis são fulcrais para a fabricação de remédios e descobertas científicas. Porém, não há divulgação necessária desses fatos, acarretando a alienação das pessoas em relação à problemática dos maus tratos, pois não sabem agir quando flagram uma situação dessas e desconhecem os benefícios que os bichos oferecem.   Nesse âmbito, é dever do Estado intensificar a fiscalização em locais que utilizam animais como atração, através de leis que tornem obrigatória a presença de pelo menos um fiscal por estabelecimento, a fim de que se assegure que eles estejam vivendo em condições saudáveis. Junto à isso, a Mídia deve propagar mais informações sobre as injustiças vividas por eles e formas de denunciar, através da televisão e da internet, para que o povo não se cale frente à essas situações, pois como proferido por Arthur Shopenhauer "quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".